Seguindo os passos dos pais, duas jovens assumem serviço de ministras Extraordinárias da Eucaristia


Seguindo os passos dos pais, duas jovens assumem serviço de ministras Extraordinárias da Eucaristia

Cassiane (E) e Betina (D, ao lado de dom Carlos) seguem os passos dos pais no Ministério Extraordinário da Eucaristia

A missa solene de nosso padroeiro São João Batista, ocorrida no último dia 24 de junho, foi emocionante. Mas, para oito de nossos companheiros paroquianos a emoção foi ainda maior, pois assumiram o serviço de ministros e ministras Extraordinários da Eucaristia. Para conhecer um pouco mais sobre essas pessoas e esse serviço, vamos apresentar, nos próximos finais de semana, sempre dois desses novos ministros.


O padre Diego Knecht, pároco da Catedral, explica que a principal missão dos ministros e ministras é levar a Sagrada Eucaristia aos enfermos e distribuir a Sagrada Eucaristia na Santa Missa. Também a eles cabe presidir a Celebração da Palavra, que é basicamente uma missa sem o momento da consagração, e fazer a exposição do Santíssimo Sacramento, mas sem a conceção de bênção. Todos podem, ainda, celebrar exéquias. “Essas últimas atribuições os cabem na ausência de um sacerdote e com a autorização do Pároco”, completa. “As atribuições dentro da sua comunidade paroquial não são meramente atividades, mas, um serviço de amor a Jesus e aos irmãos. Uma entrega, uma disponibilidade, uma vivência, um convívio com o Senhor da vida, um estar com Ele e levá-Lo aos irmãos”, completa Diego.


E foi justamente isso que moveu as duas novas ministras que apresentamos nessa semana. Duas professoras que viram o exemplo dos pais no serviço à comunidade e desde muito jovem já estavam inseridas em atividades da Paróquia. Quem conhece a família Caldas há tempos, deve ainda lembrar de Betina ainda bem pequena, sempre muito ativa nas celebrações. Ao falar dessa sua nova missão, ela lembra de seus pais falecidos. “Era uma vontade dos meus pais que eu fosse junto com eles. Isso não foi possível, mas tenho certeza que estão muito felizes no céu. É um ofício importante, pois levar a Eucaristia aos doentes e àqueles que O buscam na missa”, diz.


Cassiane também começou a viver a fé desde o exemplo dos pais. Hoje, casada e com filhos, passam essa mesma fé e vivência cristã que recebeu da mãe Madalena e do pai Luiz. Consciente dos seus deveres como ministra Extraordinária da Eucaristia, lembra com carinho especial da atenção aos doentes. E não por acaso, pois dos cuidados que teve com sua avó no fim da vida recorda a atenção recebida pelos ministros que a visitavam. “Isso é um ato que me emociona muito, pois me recorda de quando que cuidei da minha eterna vó Mercedes, que tinha Alzheimer. Por tudo, só deixo aqui meu amor a tudo que faço e louvor ao Senhor por nos amar infinitamente e presenteado com as graças derramadas na minha vida e da minha família”, observa.


A seguir, apresentamos uma entrevista com Betina, preparada pela Pastoral da Comunicação – Pascom, e um texto preparado por Cassiane que revelam um pouco mais essas duas que, mesmo tendo já muitas atribuições nas suas vidas, aceitaram o chamado e se tornaram ministras Extraordinárias da Eucaristia.


Betina dos Santos Caldas tem 38 anos e é professora.


Pascom – Conte-nos como tem sido sua caminhada na Igreja. Por quais grupos, pastorais e ou movimentos você já passou?


Betina – A minha caminhada na Igreja iniciou quando eu era criança. Desde muito nova, ia na missa com meus pais. Quando completei oito anos, fui convidada a ser coroinha. Fui a primeira coroinha menina da Paróquia.


Um tempo depois, eu fiz o Onda. Na época, tinha 12 anos e permaneci no movimento até os 20 anos. Logo fui para o Curso de Liderança Juvenil – CLJ, onde fiquei até os 24 anos. Com 18, iniciei como catequista, na preparação de crianças para Primeira Eucaristia. Segui como catequista até os 36 anos. Nestes 18 anos de catequista, atuei na preparação para Primeira Eucaristia, Batismo e Crisma. Com 26 anos me tornei tia do Onda e fiquei por seis anos. Já com 32 anos fui para o Girassol para ser tia e aqui permaneço até hoje.


Eu sempre amei cantar e, desde que participava do Onda, canto nas missas. Hoje, além de tia do Girassol, participo da equipe de liturgia cantando e me tornei ministra recentemente. Foi um convite muito especial. Mais um sim a Deus. Era vontade dos meus pais que eu fosse…


Betina sonhava em dividir o Ministério com os pais


Pascom – O que representa para você a vida em comunidade e atuação em nossa Paróquia?


Betina – A vida em comunidade representa muito em minha vida, pois somos instrumentos de Deus e, desde pequena, aprendi a espalhar o amor Dele a todos. Participar da vida em comunidade em nossa Paróquia é algo muito gratificante. Aprendi com meus pais que Deus é o caminho, a verdade e a vida, e que nem todos aprenderam a conhecê-lo. Levar a palavra dele ao próximo é um sinal de luz.


Pascom – O que lhe fez aceitar o chamado para assumir como ministra da Eucaristia? Para você, qual a importância desse ofício?


Betina – O que me fez aceitar a missão de ser ministra foi, primeiramente, o chamado de Deus. E, por segundo, era uma vontade dos meus pais que eu fosse junto com eles. Isso não foi possível, mas tenho certeza que estão muito felizes no céu. É um ofício importante, pois levar a Eucaristia aos doentes e àqueles que a buscam na missa.


Sei que será gratificante. É um serviço se amor a Jesus e aos irmãos.


Pascom – Algumas pessoas podem considerar você um tanto jovem para essa função. O que responderia a quem coloca esse questionamento?


Betina – Acredito que para servir a Deus e estar à disposição dos irmãos através da Sagrada Comunhão não tem idade e sim maturidade espiritual. E, pela minha longa caminhada na Igreja, acredito estar preparada para levar Jesus aos irmãos e irmãs.


Pascom – Qual a importância de nos colocarmos à serviço?


Betina – A importância de nos colocarmos à serviço está em servir a Deus. Estar à serviço dele e para Ele, ajudando a comunidade para que ela seja cada vez mais acolhedora. Isso é ser cristão, ajudar o próximo, sempre se colocando no lugar do outro.


Pascom – Deseja acrescentar algo?


Betina – Quero deixar um super agradecimento a esta comunidade que acolheu meus pais e a mim desde pequena. Gratidão por tudo, por cada aprendizado. Tudo que faço é por amor a Deus e em agradecimento por tudo, sempre.



Cassiane Junges de Sá tem 38 anos e é professora.


“Minha vivência cristã começou na época que fiz o CLJ, tinha meus 14 anos. Logo depois entrei para a Renovação Carismática Católica – RCC e fiquei lá também com meus, pois eram desse movimento tão abençoado. Enquanto isso, meus pais foram convidados para honrar mais ainda nosso Pai Celestial sendo também instituídos Ministros Extraordinário da Eucaristia. 

Na memória do cuidado com a avó, Cassiane lembra a importância da assistência aos doentes


Com o passar dos anos, casei e, com meu esposo, entramos no Movimento de Casais Jovens – MCJ, grupo em que eu e meu marido fazemos parte até o momento. Nesse ano, fui chamada a servir como catequista na preparação das crianças para Primeira Eucaristia e, juntamente, recebi o convite que,  para mim, é de Jesus: ser ministra extraordinária da Sagrada Comunhão. Com tudo isso, eu só sinto que é preciso louvar ao Senhor por me confiar essa tão linda missão de levar o corpo eucarístico aos irmãos que não conseguem ir ao Seu encontro.


Nessa atribuição, espero levar carinho e esperança a eles. Isso é um ato que me emociona muito, pois me recorda de quando que cuidei da minha eterna vó Mercedes, que tinha Alzheimer. Por tudo, só deixo aqui meu amor a tudo que faço e louvor ao Senhor por nos amar infinitamente presenteando com as graças derramadas na minha vida e da minha família. Desde que assumi essa missão, compromisso com Deus e com todos na Igreja, tenho recebido bençãos agraciadas. A Ele toda honra e toda glória. Amém

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