No dia 31 de maio, os católicos celebram a Solenidade de Pentecostes. Para esse dia de graça, a Mãe Igreja concede aos fiéis a indulgência plenária, se recitarem publicamente o hino Veni Creator (Ó vinde, Espírito Criador) e, para os demais dias, concede a indulgência parcial ao fiel que recitar devotamente o hino.
A indulgência plenária é, também, concedida no dia primeiro de janeiro, Solenidade da Santa Mãe de Deus, se o referido hino for recitado publicamente.
Indulgência plenária, o próprio nome diz, ela redime totalmente a pena que a pessoa teria que cumprir no purgatório. Enquanto a parcial, redime só em partes. A plenária é totalmente eficaz e definitiva para as pessoas mortas. Por exemplo, se um fiel tem um parente que faleceu e cumpre pelo falecido uma obra indulgenciada, então, o falecido estaria liberto de todo o tempo dele no purgatório.
As indulgências plenárias, geralmente, consistem em uma obra que é indulgenciada e mais outras três condições: confissão, comunhão e oração pelo Santo Padre, o Papa. Estas três condições básicas sempre acompanham as obras que são indulgências plenárias. A pessoa, para receber a indulgência, precisa ter condição para cumprir as obras. Se uma pessoa está em estado de pecado, numa situação irregular e não pode se confessar, logo, é evidente que ela não pode receber indulgência.
“Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (CIC 1498).
Deseja saber como ajudar a alma de algum familiar ou amigo? Apresentamos os 5 passos que todo católico pode seguir para conseguir:
1. Firme intenção de não voltar a cair em pecado, inclusive pecados veniais.
2. Confessar sacramentalmente todos os pecados.
3. Receber a Eucaristia.
4. Rezar pelas intenções do Papa.
5. Durante a Solenidade de Pentecostes, rezar ou cantar o hino Veni Creator Spiritus.
Veni Creator Spiritus
Vem, ó Espírito Santo,
E da tua luz celeste
Soltando raios piedosos
Nossos ânimos reveste.
Pai carinhoso dos pobres.
Distribuidor da riqueza,
Vem, ó luz dos corações,
Amparar a natureza.
Vem, Consolador supremo,
Das almas hóspede amável,
Suavíssimo refrigério
Do mortal insaciável.
És no trabalho descanso,
Refresco na calma ardente;
És no pranto doce alívio
De um ânimo penitente.
Suave origem do bem,
Ó fonte da luz divina,
Enche nossos corações,
Nossas almas ilumina.
Sem o teu celeste influxo,
No mortal nada há perfeito;
A tudo quanto é nocivo
Está o homem sujeito.
Lava o que nele há de impuro,
Quanto há de árido humedece;
Sara-lhe quanto é moléstia,
Quanto na vida padece.
O que há de dureza abranda,
O que há de mais frio aquece;
Endireita o desvairado
Que o caminho desconhece.
Os sete dons com que alentas
Os que humildes te confessam,
Aos teus devotos concede
Sempre fiéis to mereçam.
Por virtudes merecidas,
Dá-lhes fim que leve aos Céus;
Dá-lhes eternas delícias
Que aos bons prometes, meu Deus