Equipes de liturgia participam de formação

Com o objetivo de avaliar as atividades referentes às celebrações litúrgicas e preparar os grupos para as próximas ações, todas as equipes de liturgia da Catedral e das comunidades estiveram reunidos na noite de quarta-feira (31/07). Segundo o pároco, padre Diego Knecht, que coordena as equipes, a ideia é sempre qualificar as equipes, propondo reflexões não somente com relação ao ritos, mas também com relação ao próprio grupo e sua comunidade. Foi por isso que, no primeiro momento do encontro, os grupos fizeram avaliações à luz das seguintes questões:

- Em nossa comunidade ou paróquia, há de fato uma equipe de liturgia? E equipes de celebração?

- Nós somos uma equipe? Ou somos tarefeiros, que trabalham isoladamente?

- Como está o entrosamento entre a equipe, a comunidade e os ministros que presidem?

- Que dificuldades e desafios a equipe de liturgia/ de celebração está encontrando?

- Em que os membros da equipe de liturgia/de celebração deveriam melhorar?

Depois, com base nas questões, o grande grupo definiu uma série de ações que buscam qualificar o trabalho e também animar a mística dos grupos e suas comunidades. As ações são:

- Formações: ocorrerão formações bimestrais, sempre na última quarta-feira de cada mês;

- Preparação da liturgia do final de semana com Leitura Orante do Evangelho: será realizada todas as quartas-feiras, às 19h30, na Casa Paroquial (ao lado da Catedral);

- Equipes: em cada uma das missas e celebrações deverá haver integração com a catequese para que grupos façam a acolhida na missa ou celebração e realizem o ofertório;

- Folhetos Dia do Senhor: ocorrerá a retirada dos mesmos a partir de janeiro de 2020, está em gestação um hinário litúrgico paroquial que substituirá o folheto. Haverá um número bem restrito de folhetos, somente para a equipe de celebração;

- Formação de Leitores: serão preparadas formações específicas junto com a formação bimestral;

- Ofertório: equipe de liturgia levará as urnas somente no momento do ofertório. Isso ocorre já a partir do primeiro final de semana de agosto, dias 3 e 4.

Nesse mesmo encontro, todos ainda realizaram uma outra reflexão inspirados nas provocações de dom Armando Bucciol, bispo da Diocese de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia. Ele elenca cinco princípios básicos para se evitar o que chama de “abusos litúrgicos”. Os princípios são dirigidos a equipes de liturgia, mas também devem ser partilhados com toda a comunidade. São eles:

1) Antes e acima de tudo, o protagonista (‘primeiro ator’) é Jesus Cristo que, no Espírito Santo, une a sua Igreja na perene louvação ao Pai, em sua entrega por amor. É Ele que deve aparecer e resplandecer, não o ‘servo’”.

2) Os ‘ministros’ são só (indignos) ‘servos’, de Cristo e da Igreja. Ninguém é ‘dono’ nesta delicada e exigente missão, que pede muitas competências e uma verdadeira ‘vida no Espírito’, isto é, oração – diálogo íntimo e eclesial com o Senhor.

3) É preciso adquirir um estilo celebrativo amadurecido, na formação teológica (‘profissional’ do ministro) e na experiência de fé, a começar pela iniciação cristã, antes, e pela vivência litúrgica nas casas de formação. A liturgia exige a compreensão do que somos e do que devemos fazer.

4) Na liturgia, não é suficiente seguir à risca as rubricas (o que é importante, mas não basta). Pede-se muito mais. Trata-se de compreender e viver ‘de dentro, o mistério pascal de Cristo, com todas as consequências que comporta, em nível pessoal e pastoral.

5) Quem preside não é um ‘ator’ (ou comediante) que deve embelezar cerimônias para entreter o seu público que, satisfeito pelo espetáculo, bate palmas e…’gostou’! Nada disso tem a ver com o que celebramos quando ‘anunciamos a morte do Senhor’!

Gostaria de participar e conhecer mais sobre as equipes de liturgia? Procure a Secretaria Paroquial, telefones 51 3632-1196 e 51 98437-0817 (WhatsApp) ou e-mail: [email protected].