Queridos
irmãos e irmãs, estamos com alegria vivendo o tempo do Natal. Na sexta feira,
primeiro dia do ano, celebramos a Solenidade de Maria Mãe de Deus. Maria, mãe
do Verbo encarnado, nos trouxe a luz da vida e a verdadeira paz. No Domingo,
celebraremos a também solenidade da Epifania do Senhor (do grego ‘epifanein’, que significa
‘manifestar’). Todas estas solenidades expressam alguns aspectos de um mesmo
mistério: o da encarnação. Este é mistério que envolve nossa atenção neste
tempo, o fato de Deus ter-se feito um de nós, assumindo nossa humanidade, para
depois redimi-la na cruz.
A
solenidade da Epifania, que segundo Santo Agostinho, só perde em importância
para a grande Solenidade do Natal. É a alegria em podermos agora ver e adorar o
Deus que, até então, era invisível (Cf. Cl 1, 15: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito sobre toda a criação”).
E não somente é visível agora, mas sua manifestação é destinada a todo homem e
mulher, raça ou cultura. Ele veio para toda a humanidade! Esta realidade ficou
expressa pela visita dos reis magos, sábios do oriente, que, interpretando as
profecias, vieram ver o menino esperado. Diante do Deus feito menino, fizeram o
que cada um de nós deve fazer diante de Deus: “Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram” (Mt 2, 11). Adorar é a
melhor atitude que podemos ter diante do Senhor.
Este
menino que é “causa tanto de queda como
de reerguimento para muitos em Israel”, “que
é causa de contradição” e que “revelará
os pensamentos de muitos corações” (Cf. Lc 2, 34-35) iniciou sua jornada na
terra cumprindo estas profecias. Os sábios (magos) e humildes (pastores) o
encontram, mas gera ódio daqueles que são dominados pela vaidade e ilusão de
poder. A humilhação de Deus é sua grandeza, como escreve Santo Agostinho sobre
a Epifania: “Este dia salienta a Sua
grandeza e Sua humilhação: Aquele que na imensidade do Céu Se revela pelo sinal
de um astro era encontrado quando O procuravam na estreiteza da gruta. Frágil
em Seus membros de criança, envolto em faixas, é adorado pelos Magos e temido
pelos maus!”.
Diante
da manifestação de Deus só podemos ter duas atitudes: ou o acolhemos ou o
rejeitamos. Qual será tua atitude?
Pe. João Vítor Freitas dos Santos
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