Queridos(as) de Deus, a Paz! Começamos em outubro o mês missionário e
estamos celebrando a semana nacional em defesa da vida até o dia 08, dia do
nascituro. Somos chamados a refletir sobre a vocação missionária da Igreja em
um mundo cada vez mais hostil ao evangelho. A Igreja é essencialmente
missionária, existe para ensinar e batizar, ou seja, fazer discípulos do Senhor
todos os povos. Um dos conteúdos de nossa evangelização é o cuidado com a vida.
Nós cristãos católicos defendemos a vida desde a concepção (ato fundante da
vida) até o seu fim natural. Em uma sociedade marcada pela “cultura de morte”
(termo usado pelo Papa Francisco), falar da vida é um verdadeiro desafio.
A liturgia deste Domingo (27° do Tempo Comum) nos traz a imagem da vinha,
tanto na primeira leitura (Is 5, 1-7) como no evangelho (Mt 21, 33-43), mas em
contextos diferentes. Na primeira leitura o Senhor nos convida a produzir
frutos. O desejo do Senhor é que produzamos frutos de justiça e obras de
bondade, pois o dono da vinha (Deus) nos oferece todas as condições para tal; o
problema é não corresponder. E no evangelho, Jesus faz critica a atitude dos
líderes religiosos, os vinhateiros, que, ao invés de cuidar da vinha em nome do
proprietário, matam os seus enviados e até mesmo o próprio Filho, a fim de
tomar para eles o controle da vinha. É uma imagem do que aconteceu com os
profetas enviados a Israel e é o que acontecerá com Jesus, o Filho enviado do
Pai.
Este evangelho nos ensina que, quando estamos na vinha (reino de Deus/serviço de Deus/comunidade cristã) sem espírito missionário e a atitude de cuidado acabamos por nos perverter. Achamos que a comunidade está ao nosso serviço, mas é cada um de nós que deve estar a serviço desta vinha. Então, aqui fica o exame de consciência: Estou produzindo bons frutos? Tenho cuidado da vinha ou me apropriado dela? Aproveitemos este mês missionário e a semana da vida para nos convertermos nestes aspectos.
Pe. João Vítor
Freitas dos Santos
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