Queridos irmãos e irmãs. Estamos nos aproximando do final do ano
litúrgico, daqui a dois domingos iniciaremos o tempo do Advento que nos prepara
para a grande solenidade do Natal. O Senhor virá! No evangelho deste Domingo
(Mt 25, 1-13) Jesus nos ensina a parábola das virgens previdentes e
imprevidentes que aguardam a chegada no noivo. O Senhor é o noivo, o esposo que
virá, mas não sabemos quando será o dia nem a hora. Por isso o evangelho é um
convite à perseverança e vigilância. As virgens previdentes são uma imagem de
quem encontrou a virtude da sabedoria (cf. Sb 6, 12-16) pois “quem por ela
madruga não se cansará, pois a encontrará sentada à sua porta”. As virgens
imprevidentes não souberam se preparar pela sabedoria para o encontro com o
noivo.
As virgens também são uma imagem da Igreja, chamada a ser esposa de
Cristo, que canta o desejo de encontrar-se com o amado esposo Jesus: “A
minh’alma tem sede de vós, e vos deseja, ó Senhor” (Sl 62). Cada um de nós
traz no coração este desejo do feliz encontro com o Senhor. Mas este desejo
deve estar acompanhado da atitude sábia de quem tem consciência que precisará
de óleo suficiente para este encontro. E o que é este óleo? São nossas boas
obras, a participação nos sacramentos, a escuta atenta da palavra de Deus, a
vida em comunidade e tantas outras “vigilâncias” que Jesus nos chama.
A segunda leitura (1Ts 4, 13-18) nos fala da esperança cristã, daquilo
que acontecerá conosco depois da morte. Para nós, cristãos, a morte ganha
contornos de encontro definitivo com o amado esposo. “Estaremos para sempre
com o Senhor”! Este horizonte anima nossa vida presente e nos abre para a
graça que nos aguarda nesta grande festa de casamento que o Senhor prepara para
aqueles que o amam.
Pe. João Vítor
Freitas dos Santos
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